Os conselheiros Carlos Ayres, Emídio Casagrande e Reinaldo Campos foram eleitos pelos participantes e assistidos da Embrapa. Os conselheiros Eurenice Neves de Oliveira e Sérgio Mauro Folle foram indicados pela patrocinadora para representá-la nos órgãos colegiados. Todos terão mandato de quatro anos. Veja, a seguir, o que cada um deles tem a dizer sobre o trabalho a realizar nos Conselhos.
Conselho Deliberativo

Carlos Ayres- “A responsabilidade da Ceres é muito grande. Temos que garantir a aposentadoria das pessoas que já são assistidas e os benefícios futuros dos participantes que estão se planejando para se aposentar. Não existe espaço para amadorismo, precisamos de pessoas capacitadas para fazer parte dos
Conselhos de uma entidade do porte e importância da Fundação.
Faço parte do Sicoob há mais de 25 anos. Essa experiência em uma empresa de grande porte e relevância, fiscalizada pelo Banco Central, pode contribuir para a orientação estratégica, supervisão eficaz e tomada de decisões na Ceres.
Foi por conta dessa expertise que me candidatei ao cargo de membro do Conselho Deliberativo, com intuito de contribuir com a missão da Ceres. Evitar o amadorismo e priorizar a competência é contribuir para a criação de um Conselho capaz de orientar a organização em direção ao sucesso estratégico, impulsionar o crescimento sustentável e tomar decisões que beneficiam todos os envolvidos.
Conselheiros bem qualificados podem trazer insights valiosos, experiência prática e uma perspectiva global que contribuem para o sucesso da perenidade da Ceres. Olhar para o futuro é fundamental para alcançar esse sucesso.”

Emídio Casagrande– “Como participante fundador da Ceres e Representante Local desde 1992, consigo enxergar a Fundação não só como uma simples administradora de planos de previdência complementar, mas como uma entidade que se preocupa em realizar os sonhos dos seus participantes, com o necessário padrão de qualidade.
A minha eleição para o Conselho Deliberativo foi um reconhecimento obtido junto aos participantes e assistidos que sabem do meu trabalho e comprometimento com a Ceres. Sempre busquei incentivar os empregados pela adesão ao Plano de benefícios e com a criação do Plano Família a responsabilidade tornou-se ainda maior nos esclarecimentos sobre a novidade da Fundação.
Tenho ciência da minha responsabilidade como membro do Conselho Deliberativo, de representar os participantes e assistidos nas tomadas de decisão e estabelecimento de diretrizes para alcançar o cumprimento das suas metas, seja na esfera financeira como também no fiscal e social.
Segundo a Associação Brasileira das Entidades Fechadas de Previdência Complementar (Abrapp), no ranking das 242 entidades fechadas de previdência complementar, a Ceres ocupa a 16ªposição, sendo responsável pela gestão de 18 planos e um patrimônio de R$10,3 bilhões. Entre participantes e assistidos, a Ceres tem cerca de 21,5 mil beneficiários diretos. Nesse contexto, a visão estratégica do Conselho
Deliberativo, que deve manter-se capacitado com a devida frequência, é muito importante para queo propósito da Ceres seja alcançado, com retidão e segurança.”

Sérgio Mauro Folle-“A minha vivência na Embrapa ao longo de 45 anos, ocupando diferentes funções na empresa, pode beneficiar a Fundação e influenciar em importantes decisões. Como participante ativo da Ceres desde sua criação, posso contribuir para discussões construtivas, considerando os interesses da patrocinadora e dos participantes nas tomadas de decisão. Todos os conhecimentos que acumulei na Embrapa e como participante da Ceres se alinham às responsabilidades específicas do Conselho Deliberativo.
Os Conselheiros Deliberativos desempenham um papel fundamental na orientação estratégica e na supervisão das operações de uma Entidade de Previdência Complementar. Um membro do Conselho deve atuar como um guardião dos interesses dos participantes e assistidos, garantindo que as decisões tomadas se alinhem aos valores, à visão e aos objetivos da Fundação, que é a de garantir o futuro.
Com foco no futuro e no longo prazo, podemos desempenhar um papel fundamental no sucesso estratégico da organização por meio de várias formas de contribuição. Isso envolve analisar cuidadosamente as informações apresentadas, identificar riscos potenciais, oportunidades e tomar decisões baseadas em evidências que beneficiem a sustentabilidade e o crescimento saudável da Fundação.”
Conselho Fiscal

Eurenice Neves de Oliveira– “Trabalho na Embrapa há 33 anos e durante minha trajetória tive o privilégio de atuar em várias áreas na Empresa, tanto técnica quanto de gestão como Gestão de Pessoas, Suprimentos, Contratos, Logística, Financeira e área da saúde, mais especificamente em relação ao Plano de Saúde de Autogestão.
Isso me permitiu desenvolver uma visão sistêmica dos processos administrativos e aprofundar os estudos de governança corporativa de empresas, o que colabora para uma atuação de forma eficaz com as responsabilidades esperadas de um membro do Conselho.
Apesar do Conselho Fiscal não tomar decisão estratégica, não fazer deliberação, ele tem papel fundamental na gestão. Como órgão de controle interno, deve avaliar o conjunto de interesses das patrocinadoras, participantes e assistidos dos planos de previdência, abrangendo também a fiscalização da gestão administrativa e financeira dos planos, bem como a parte de compliance e até mesmo a gestão de riscos.
Hoje existe um processo muito mais profissional para integrar os Conselhos de Administração e Fiscal de uma empresa, com exigência de várias certificações e competências estratégicas para o pleno exercício da atividade. Acredito que, a prática dos princípios de transparência, equidade, responsabilidade corporativa, com um foco rigoroso na gestão financeira sólida e na mitigação de riscos, possa permitir que o Conselho Fiscal contribua para a sustentabilidade institucional e o crescimento saudável da Ceres.”

Reinaldo Campos– Tenho formação em economia e contabilidade, pós em auditoria e perícia fiscal, mestrado em economia e sou doutorando em Economia Política. Sou analista de orçamento e finanças na Embrapa há 16 anos, trabalhei muito com a área fiscal ao longo desse tempo e, em 2022, me senti preparado para atuar no Conselho Fiscal da Ceres, por isso me candidatei.
Para mim, o papel do Conselho Fiscal é fazer um acompanhamento independente de todas as operações e as políticas adotadas pela Ceres, observando a conformidade entre as normas e suas aplicações e alertando situações sensíveis que possam ser constatadas. As responsabilidades constam em cumprir e fazer cumprir as normas e regulamentos, elevando o nível de governança da instituição.
O Conselho Fiscal, por ser um órgão independente, tem uma visão de fora da instituição, onde pode apontar problemas tanto nas áreas administrativa, fiscal ou de investimentos, esses apontamentos, quando bem tratados, podem elevar o nível de governança e fazer com que a Ceres alcance seus objetivos estratégicos e dê tranquilidade para seus assistidos.”
Fonte: Jornal Ceres, Ed.218